CotidianoPolítica

Pastora que pode ser ministra de Direitos Humanos disse que “mulher nasce para ser mãe”

Convidada por Jair Bolsonaro, Damares Alves também afirmou em uma entrevista em março que preferia ficar em casa e deixar o marido trabalhar para lhe "encher de joias"

Convidada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) a assumir o Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres, a pastora e advogada Damares Alves é uma defensora de pautas conservadoras. Em entrevista concedida em março a um canal do YouTube, a possível futura ministra disse que preferia estar em casa enquanto o marido trabalha a fim de lhe “encher” de joias e que a mulher “nasce para ser mãe”.

Entrevistada no canal Expresso Nacional pelo ativista evangélico Jaufran Siqueira, Damares foi incitada a falar sobre o papel da mulher na sociedade e na família, além de feminismo e de pedofilia. A respeito do movimento feminista, disse que as ativistas fazem uma guerra contra os homens e que dizem que não é possível conciliar as responsabilidade em casa e no trabalho, posição da qual ela discorda. Também criticou o fato de a mulher atual ficar pouco tempo em casa.

— Hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. Essa é uma preocupação que eu tenho. Costumo brincar o seguinte: como eu gostaria de estar em casa, toda a tarde, em uma rede, me balançando, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes. Esse seria o padrão ideal da sociedade. Mas não é possível. Temos que ir para o mercado de trabalho — disse.

Em seguida, Damares fez a observação de que os homens já estão participando das tarefas de casa e dividem as responsabilidades com as mulheres. A respeito das atribuições da mulher, Damares considerou que a tarefa mais importante delas é ser mãe, de acordo com o “padrão cristão”.

— É possível neste mundo moderno a gente conciliar a vida profissional com a vida doméstica, com a vida familiar, especialmente com o papel de ser mãe. A coisa que eu mais gosto de ser é ser mãe. A mulher nasceu para ser mãe, também. Mas ser mãe é o papel mais especial da mulher. A minha consideração é: dá para ter carreira, dá para a gente competir, dá para entrar no mercado de trabalho, dá para a gente consertar as bobagens que os homens fazem, tá? Por favor, sem nenhuma guerra. Dá para a gente ser mãe, dá para a gente ser mulher, dá para a gente ainda seguir o padrão cristão que foi instituído nas nossas vidas.

Via site:http://expressonacional.com/

 

comentários

comentários

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios