
O esquema utilizado para clonar o celular de Sergio Moro não é de amadores.
É o que aponta a decisão da 10ª Vara Federal de Brasília, ao permitir a prisão de suspeitos de hackearem o Telegram do ministro da Justiça.
Funcionou assim: os suspeitos utilizaram a função “identificador de chamadas” de uma empresa chamada BRVOZ, que permite a realização de ligações telefônicas simulando o número de qualquer terminal telefônico como origem do telefonema.
O invasor então realiza diversas ligações para o número alvo, a fim de que a linha fique ocupada, e a ligação contendo o código de ativação do serviço Telegram Web seja direcionada para a caixa postal da vítima, de onde é copiada.
Apurou-se que a BRVOZ e seus clientes realizaram 5.616 ligações em que o número de origem era igual ao número de destino.
https://veja.abril.com.br/blog/radar/a-ofensiva-hacker-para-invadir-o-celular-de-sergio-moro/