Isolado, Thiago vive dilema entre se afastar da OAB ou quebrar promessa de campanha.
Enquanto seus antigos aliados discutem a formação de uma chapa, o presidente da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), Thiago Diaz corre contra o tempo para tentar forma sua chapa. Ele perdeu, nos últimos meses, apoio de importantes aliados que o ajudaram a se eleger em 2015 e resultado disso é o seu isolamento.
Hoje Thiago Diaz vive ainda um dilema: se afastar da presidência ou quebrar mais essa promessa de campanha. Diante da ausência de advogados para compor o grupo, o ocupante do posto teria a função de dar entrevistas e tentar conseguir novos aliados para compor a chapa. Mas como fazer isso tendo que dividir as articulações com as atividades do cargo?
A situação já é curiosa principalmente no aspecto da sucessão. Caso venha se desincompatibilizar, tecnicamente, quem assume o comando da entidade é o vice, Pedro Alencar que oficializou seu desembarque da atual gestão, no início do ano. Mas o próprio vice também deseja disputar o cargo hoje ocupado pelo antigo aliado.
Thiago Diaz foi eleito em 2016 com 49,03% dos votos válidos pela chapa “Renovar para Mudar”. Ele recebeu 3.117 votos válidos contra 2.983 (46,92%) da adversária Valéria Lauande.Diaz, chegou a registrar um documento com algumas promessas de campanha.
Uma delas tratava da coibição ao abuso de poder econômico e politico da eleição da OAB. Nesse quesito, ele prometeu que se fosse eleito, iria colocar no edital do novo pleito uma cláusula que tratava da desincompatibilização, com 60 dias de antecedência, de cargos da OAB de quem queria ser candidato.
O problema é que na atual conjuntura, essa é mais uma promessa que provavelmente não será cumprida. De qualquer forma, os advogados maranhenses estão esperando ansiosos o dia 23 de outubro, data limite para o atual mandatário se licenciar do cargo. A contagem regressiva começou…
