Grande imprensa polemiza crianças cantarem o hino nacional nas escolas
MEC solicitou ainda aos professores que filme alunos cantando nas escolas

A grande imprensa ficou escandalizada e criticou duramente um pedido simples do Ministério da Educação (MEC) por e-mail para as escolas do país pedindo a leitura de uma carta do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e orientando que, depois de lido o texto, os responsáveis pelas escolas executassem o Hino Nacional e filmassem as crianças durante o ato. Esta prática era comum até a década de 90 e não havia polêmica ou “problema”.
O MEC ressaltou que o comunicado enviado às escolas apresenta um “pedido de cumprimento voluntário”. A pasta afirmou que “a atividade faz parte da política de incentivo à valorização dos símbolos nacionais”.

De acordo com o ministério, a carta do ministro tem a seguinte mensagem:
Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”.
No twitter, várias hastags como #HinoNacionalSim e #CantaSeuHinoBrasil, de apoio a nova medida do governo, foram criadas pelos internautas.
O pedido foi alvo de críticas de educadores e juristas que não são alinhados ao pensamento direitista e patriótico do presidente Jair Bolsonaro. Porém, estes mesmos juristas e educadores nunca criticaram algumas escolas públicas por tocarem e ensinarem crianças e adolescente a dançar funk pornográfico, o que contribui para a sensualização precoce dos pequenos brasileiros.
O novo governo demonstra querer que os cidadãos passem a cantar o hino nacional não somente em dias de jogos da seleção brasileira, que aliás, não tem dado ao país nenhum motivo para tal.
Ensinar crianças a cantarem o hino da pátria, respeitar e reverenciar os símbolos nacionais e que contam a história da construção de uma nação, é comum em países desenvolvidos, pois é ensinando as crianças a defenderem seus valores e cultura que um país se faz forte com adultos dispostos a lutar por ele.